Saúde em Foco: Como as Terapias da vovó vem se integrando a rede SUS de saúde

Com o passar dos anos e muito avanço nos tratamentos de saúde, formas antigas de cuida da saúde vem ganhando força e espaço dentro da rede SUS no Brasil. Aquele chazinho, ou os benzimentos feitos pelas vovó e pelos os vovô, vem ganhando espaço e tendo a sua eficácia comprovada nos auxílios dos tratamentos dos pacientes. 

 Práticas Integrativas e Complementares (PICS): quais são e para que servem

As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas.

Terapia Reiki

Terapias com Florais

As Práticas Integrativas e Complementares estão presentes em quase 54% dos municípios brasileiros, distribuídos pelos 27 estados e Distrito Federal e todas as capitais brasileiras.

  • Número de municípios que ofertaram atendimentos individuais em PICS: 3.024 (54%), estando presente em 100% das capitais.
  • Distribuição dos serviços de PICS por nível de complexidade:
       => Atenção Básica 78%.
       => Media 18%.
       => Alta 4%.
  • 2 milhões de atendimentos das PICs nas UBS.
  • Mais de 1 milhão de atendimentos na Medicina Tradicional Chinesa, incluindo acupuntura.
  • 85 mil fitoterapias.
  • 13 mil de homeopatias.
  • 926 mil de outras práticas integrativas que não possuíam código próprio para registro
Informações do Ministério da Saúde 
Conclui-se, com base nos resultados dos artigos publicados entre 2006 a 2016, que as PICs não devem ser vistas como uma estratégia para reparar ou substituir os elementos do sistema que não funcionam de maneira satisfatória, visto que elas próprias possuem diversas limitações. Essas práticas se apresentam no SUS como complemento a uma assistência em saúde que já exerça bom funcionamento, dessa forma, podem vir a contribuir para complemento e melhoramento de uma assistência já efetiva, oferecendo estratégias de autocuidado, promoção de saúde e qualidade de vida. Os artigos analisados também levam a crer que as PICs têm amplo potencial de melhoramento dos serviços de saúde, não apenas da atenção básica, mas também em outras instâncias.

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