Vacina Covid-19: Produção - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 Ciência e tecnologia em saúde para a população brasileira.

Cronograma de produção atualizado
Janeiro: 2 milhões importadas da Índia (entregues)
Fevereiro: 2 milhões importadas da Índia (entregues)
Março: 2,8 milhões por produção nacional com IFA importado (entregues)
Abril: 19,7 milhões (produção nacional com IFA importado)
Maio: 21,5 milhões (produção nacional com IFA importado)
Junho: 34,2 milhões (produção nacional com IFA importado)
Julho: 22 milhões (produção nacional com IFA importado)
O cumprimento do cronograma de abril a julho depende da chegada do IFA importado.
Por se tratar de um processo complexo de formulação, envase e controle de qualidade de vacina com a nova tecnologia, qualquer alteração no cronograma será comunicada com transparência e a maior brevidade possível.
As entregas ao Ministério da Saúde somarão 104,4 milhões de doses no primeiro semestre do ano. A partir do segundo semestre, a Fiocruz deverá entregar mais 110 milhões de doses até o final do ano.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou, em 9 de setembro, o contrato de Encomenda Tecnológica (Etec) com a AstraZeneca, que detém os direitos de produção, distribuição e comercialização da vacina COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford.
A Etec garante ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) o acesso a 100,4 milhões de doses do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para o processamento final (formulação, envase, rotulagem e embalagem) e controle de qualidade, conforme estabelecido no Memorando de Entendimento assinado em 31 de julho de 2020 entre as partes.
A assinatura do acordo pela Fiocruz com o Reino Unido também objetivou garantir a produção nacional com transferência total de tecnologia. Isso com a preocupação do desenvolvimento de uma vacina segura, que apresenta testes clínicos com mais de 57 mil voluntários em sete países. O contrato da Encomenda Tecnológica com a AstraZeneca estabelece a transferência de tecnologia para a Fundação, que não precisará mais importar o insumo e eliminará os riscos de dependência trazidos ao país. Em abril, a planta industrial de Bio-Manguinhos/Fiocruz estará pronta para iniciar a incorporação tecnológica para a produção nacional do IFA.
A previsão é de que a validação dos processos do IFA nacional esteja concluída em julho, para que então seja solicitada a inclusão do novo local de fabricação do insumo no registro da vacina.
Com isto, a partir de agosto, a Fiocruz já começará a entregar vacinas 100% produzidas em Bio-Manguinhos/Fiocruz.
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